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falatório

A pintura entrou em meu percurso a partir de uma prática de ateliê, inicialmente em encontros no Parque da Água Branca, em São Paulo, orientada pela artista visual Altina Felício. Em seguida, no ateliê de Sérgio Fingermann, que nos instigava a cada encontro a perguntar o que vemos quando olhamos — pergunta aparentemente simples, mas que reflete a complexidade que é depositar a tinta em um suporte. A partir das provocações desse artista, a pintura se estabeleceu como uma experimentação constante no depósito de camadas de memória. Qual o tema que orienta? O que vejo? A série aqui exposta faz parte de um trabalho de cinco anos. Falatório foi construído no antigo ateliê que ocupava a minha cozinha. Pintar a cada tempo possível. Depositar alguns traços, poucas cores, letras, máscaras. No fim, o comentário que nomeou: essas imagens contêm todas as conversas que tivemos em nossas refeições. O próprio falatório.

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